5 estratégias de comércio internacional

A partir da década de 1990, a competitividade do Brasil no comércio mundial teve um crescimento significativo. Novas tecnologias e estrutura logística, abertura de mercados, quebra de barreiras, entre tantos outros elementos contribuíram para o dinamismo das relações comerciais internacionais.

Com esse novo panorama, manter a competitividade no mercado exige muita habilidade dos gestores, além de conhecimento de leis, espírito inovador e domínio de novos modelos de gestão no processo de negociação com outros países. Por isso, preparamos 5 estratégias de comércio internacional que sua empresa não pode deixar de seguir.

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1 – Fatores de ordem legal

Muita coisa está em jogo quando pensamos em comércio exterior. Legislação, impostos, adequação do produto, preço, contrato, documentação, entre outros, fazem parte dos fatores de ordem legal que as companhias precisam atender.

Se sua empresa quer se tornar uma exportadora, primeiramente será necessário ter o Registro da Habilitação no Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR). Após este movimento, todas as empresas estarão habilitadas para operar no comércio exterior brasileiro. Porém, o Radar é apenas um dos procedimentos para a exportação de produtos e serviços.

Outro passo relevante para citarmos é que as empresas precisam se credenciar no Sistema Informatizado de Comércio Exterior (Siscomex). Esta é a habilitação concedida para realizar operações de comércio exterior, independentemente do porte da corporação.

O processo burocrático contém muitas diligências, entretanto, todos os trâmites devem ser seguidos à risca para que sua empresa não enfrente problemas legais de esfera nacional e internacional.

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2 - Cultura e sua influência na negociação internacional

Para lidar com o comércio internacional, muitas vertentes devem ser respeitadas, como a cultura e leis de cada país, por exemplo. No mercado internacional é comum a emissão dos documentos de exportação em inglês ou usar o idioma dos países dos importadores.

Para receber pagamento em moeda estrangeira de clientes que não residem no Brasil, existe um procedimento correto a se fazer. Essa atividade é considerada uma exportação e pode usufruir dos benefícios fiscais dados a quem exporta. Para tanto, há que seguir os procedimentos usuais para operações de exportação, como a emissão da Nota fiscal de venda, do Registro de Exportação e do Comprovante de Exportação, cópia do documento do comprador, além de documento bancário que comprove a realização da contratação cambial referente a essa venda.

Em outras palavras, os costumes, tradições, assim como a religião e a política podem decidir uma negociação internacional e até mudar toda uma cadeia logística.

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3 - Barreiras tributárias ao comércio exterior

A complexa e elevada carga tributária sobre o comércio exterior e a cumulatividade ao longo da cadeia produtiva geram aumento de custos para as empresas brasileiras, que acabam exportando os tributos embutidos no preço de seus produtos e serviços, reduzindo a competitividade do país nos mercados externos.

Somado a isso, a ausência de políticas de fomento para desonerar as importações e aquisições de serviços industriais pela cadeia exportadora brasileira colabora para a tímida inserção do país nos fluxos de comércio internacional.

No entanto, o lado positivo é que as exportações brasileiras possuem alguns incentivos tributários, dentre eles podemos citar o tratamento fiscal diferenciado para os tributos abaixo:

  • ICMS,
  • IPI,
  • PIS;
  • COFINS;
  • ISS.

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4 - Questões cambiais

Inegavelmente, existem questões cambiais que envolvem toda a cadeia do comércio internacional. Dessa forma, os regimes cambiais são diretrizes governamentais que baseiam as operações financeiras entre dois ou mais países.

Seu objetivo é garantir o equilíbrio econômico. Por isso, todas as transações são autorizadas e fiscalizadas pelo Banco Central. Na prática, esse controle é desenvolvido pelas autoridades monetárias.

São três os tipos de regimes cambiais:

  1. Taxa de câmbio flutuante;
  2. Taxa de câmbio fixa;
  3. Taxa de câmbio atrelada.

Vale destacar que cada uma delas possui características diferentes e gera resultados distintos.

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5 - Análise da concorrência

O trabalho de análise da concorrência deve ser feito constantemente. É preciso estar sempre atento ao que seus principais companheiros de profissão estão fazendo, pois, talvez, uma sacada inteligente deles pode ser a peça-chave que falta para sua empresa se dar bem no comércio exterior. E se eles representarem uma ameaça real aos seus negócios, é hora de rever o planejamento e tentar algo novo e criativo.

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