Guerra na Ucrânia e a importação de fertilizantes

Em fevereiro de 2023 a guerra entre Ucrânia e Rússia completou um ano. Além de milhares de pessoas mortas e desabrigadas, o conflito causa também um grande impacto internacional, já que os dois países possuem importantes posições no setor de exportação e importação de fertilizantes.

Moscou é o maior exportador de fertilizante do mundo, ao lado de China, Canadá, Marrocos, Estados Unidos e Arábia Saudita, que representam mais de 52% do total mundial.

Entretanto, após o início da guerra, o país sofreu sanções econômicas dos EUA e da Europa, refletindo na agricultura de todo o mundo, incluindo a América Latina. Entenda mais a seguir as transformações da importação de fertilizantes para a região.

Impacto da guerra na importação de fertilizantes para o Brasil e América Latina

A  Ucrânia teve um papel fundamental na preocupação do agronegócio brasileiro durante a instabilidade dos preços dos grãos entre 2020 e 2021 — época em que o consumo aumentou no mundo por conta da pandemia de Covid-19.

Um dia antes dos ataques russos, o país do leste europeu havia contabilizado o envio de 43 milhões de toneladas de diversos grãos. Contudo, com o começo da guerra, a exportação de fertilizantes minerais – como nitrogênio, potássio e fósforo — foi suspensa para manter o equilíbrio no mercado doméstico.

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Com preços em altas históricas por tantos bloqueios, não é possível garantir que não falte fertilizantes em solo brasileiro. E a situação torna-se ainda mais delicada pelo fato de este ser um produto essencial para manter a rotatividade no país, que é o maior exportador global de soja, café e açúcar.

Apenas em 2022, o Brasil comprou 15,2% menos do que a média do ano anterior, provando que a produção doméstica não é suficiente para suprir a demanda extra. Isto causa um grande impacto, uma vez que o país é o maior importador de fertilizantes global.

Já os países da América Latina têm discutido sobre estratégias de médio e longo prazo com foco na redução da dependência de importação de fertilizantes, principalmente porque os centros de produção são distantes da região, o que implica diretamente nos custos de transporte e energia.


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